RESUMO
A emergência da rádio e a vulgarização do
entretenimento no lar
(Nelson Ribeiro)
Segundo Nelson Ribeiro, o
rádio foi o primeiro meio de comunicação a entrar nos lares, apesar de ser um
aparelho luxuoso, logo ficou acessível para todos, mudando a rotina das
famílias e trazendo uma nova forma de entretenimento, com transmissões de
noticiários, músicas, comédias, novelas e concursos, fazendo com que o lazer
tivesse sua acomodação dentro das residências.
O nascimento do rádio
veio com o canadiano Reginald Aubrey Fessenen, em 1907, quando depois de muitas
experiências com voz e música à distância sem fio, conseguiu transmitir até 200
milhas.
Mesmo com a Primeira
Guerra Mundial, os Estados Unidos prosseguia com os experimentos de transmissões
à distância, diferente da Europa que os experimentos ficaram suspenso. Da
invenção do rádio até o seu desenvolvimento passaram uma década, não por falta
de tecnologia, mas por encontrar uma utilidade para a forma de comunicação, que
não seria individual como o telefone, mas teria uma massa de receptores.
Segundo o autor, ao longo
do tempo o rádio se tornou mais que um aparelho de disseminação cultural, ele
se transformou em um verdadeiro negócio. Na Alemanha Nazista, Hitler preferia
usar o rádio para suas mensagens de índole ideológica, pois dizia que a
imprensa escrita chegava apenas a elite. Nos Estados Unidos e na Europa o
entretenimento através do rádio tinha um objetivo econômico e de divulgação de
uma determinada ideologia.
O rádio chegou para mudar
a forma de entretenimento da sociedade e seus hábitos. Antes as pessoas tinham
seu lazer fora de casa, em estádios, anfiteatros, mas a chegada do aparelho fez
com que o tempo de lazer fosse dentro de casa. O rádio abriu espaço para
televisão e os outros meios de comunicação de massa, dando abertura para as
indústrias culturais e uma nova cara para a sociedade do século XX.
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